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| Título: | Biografias | | Data(s): | 1578-1919 | | Dimensão e Suporte: | 1,43 metros lineares (ca de 11 documentos) | | História Administrativa / Biografia: | Biografia é o relato da vida de uma pessoa. Antes gênero literário, a biografia está hoje mais ligada à história. Ela é cultivada desde a Antiguidade e pelos mais diversos processos. Ora são acumulados dados exteriores, de modo a construir um verdadeiro quadro da época em que viveu o biografado, ora é feito a análise psicológica da sua figura. Antes da Renascença, segundo certos autores, a biografia tinha o objetivo de ilustrar uma tese. Durante a Idade Média, surgiu o tipo de biografia em que o homem aparece em algum papel típico: a vida dos santos, e a crônica real. Depois do Renascimento, em consequência do Humanismo e da Reforma, houve uma crescente importância do homem considerado como indivíduo, o que aumentou o interesse pela biografia. Com o Romantismo, surgem as biografias íntimas, de tipo psicológico e interpretativo. Cartas, diários, memórias, cadernos e outros documentos íntimos passaram a servir de matéria-prima a fim de que o biógrafo pudesse conhecer tanto quanto possível os sentimentos íntimos do biografado. Em nossos tempos, teve grande voga a biografia artística ou romanceada. A biografia, todavia, alia a exposição artística ao sentido interpretativo . Formas correlatas de biografia, além da própria, ou autobiografia, são as memórias, os diários, as cartas. O memorialista não é um historiador, pois sua visão dos fatos não tem objetividade nem imparcialidade. (Fonte: Enciclopédia Barsa, 1993)Coleção formada na Biblioteca Nacional com documentos de várias procedências. | | Âmbito e Conteúdo: | Cartas, cartas patentes, recibos, procurações, e certidões referentes a sesmarias, escravos, demissões, dívidas, nomeações, concessões de títulos e mercês, heranças, testamentos, missas, e administração de seminários e catedrais. dados bibliográficos, árvores genealógicas, balancetes, necrologias e documentos pessoais referentes a diversas personalidades, como o padre José de Anchieta, Tomás Antônio de VilaNova Portugal, e Raimundo P. dos Santos Lemos. | |
